Já no caso do monitor CRT (tubo), como não tem saída comercial, Marco apenas o recebe e estoca na empresa. Atualmente, no terreno da Lumar há uma pilha gigantesca com cerca de 10 mil monitores. "Os catadores e as crianças geralmente quebram o monitor, tiram o cobre e depois jogam o que não querem no rio, poluindo o meio ambiente. E é justamente na parte do monitor que está o sonho de Marco Antônio dos Santos. Ele quer montar uma usina de descontaminação a fim de encerrar o ciclo de reciclagem dos computadores. Outro empecilho para a reciclagem é que não há um trabalho de destinação ao lixo eletrônico, que cada vez mais aumenta no país. Há um ano, Marco foi procurado pela prefeitura de Porto Alegre para fazer uma parceria. A prefeitura possui um projeto para criar uma UTT (Unidade de Triagem Tecnológica) para lixo eletro-eletrônico, incluindo lâmpadas fluorescentes, TVs e demais aparelhos domésticos.Também está sendo estudada a disponibilidade de uma coleta seletiva somente de eletro-eletrônicos – diferente da atual coleta seletiva, dividida em lixo seco e lixo orgânico – a fim de facilitar o ciclo da reciclagem do lixo eletrônico.“Tem catadores na rua que já separam as placas que estão atiradas por aí para me vender. Acabam sustentando suas famílias. O lixo eletrônico rende para mim, para as empresas e para terceiros”.
Hoje, o reciclador busca quem queira investir no projeto tanto na iniciativa privada como no setor público.
O universo da tecnologia, como está sempre em evolução, não se pode apenas jogar fora os componentes ultrapassados, e sim investir em reciclagem... é muito lixo!!
ResponderExcluirInfelizmente o homem vai demorar muito a dar valor natureza, e com a tecnologia sempre inovando , novos equipamentos, lancamentos a todo instante, temos que tomar mais cuidado com o descarte.
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